PODA RADICAL: Como forçar a Rosa do Deserto a ter mais galhos

Clique no vídeo para assistir:

Olá! Em mais esse Experimento RD, fiz a poda radical com a remoção de toda a haste principal de uma Rosa do Deserto jovem, sem deixar nenhuma gema lateral. Será que a nossa guerreira irá gerar novos brotos?


No vídeo, também explico o porquê de podar as plantas, quais os principais hormônios vegetais envolvidos no crescimento vegetal, aqui com maior destaque para a influência de um hormônio chamado auxina, que é produzido em larga escala pelos meristemas.

Além de promover o crescimento vegetal e a predominância apical, a auxina está envolvida também no processo de germinação de sementes.

Como aprender é sempre uma atividade prazerosa, o jeito é partir para a prática, afinal só podemos falar daquilo que conhecemos. Logo, o experimento é uma ótima oportunidade para observar os resultado, o comportamento da planta. Sua função é didática, de trazer informação aos apaixonados por RDs.

Se você gosta de experimentos, saiba que aqui teremos vários no decorrer das próximas semanas. Não perca!

Dados do Experimento:
- Procedimento: remoção total de haste principal;
- Objetivo: observar o surgimento de novas brotações, a importância da poda, e a influência de hormonas vegetais no crescimento apical;
- Indivíduo de estudo: adenium obesum;
- Duração: 1 mês;
- Resultado observado: aparecimento de múltiplos brotos simultaneamente em 4 pontos de brotação;
- Tratamento do ferimento: cola instantânea;
- Cuidados com a planta: cuidados gerais.

Conclusões: No experimento, a poda radical da haste principal promoveu o surgimento de 4 pontos de brotamento com uma profusão de brotos, o que permitiu demonstrar com efetividade os efeitos da diminuição da influência em especial de uma hormona vegetal produzida nos meristemas, a auxina, que promove o crescimento da planta e é responsável por um efeito bastante comum: a predominância apical da haste principal, daí a necessidade de muitas vezes se fazer a poda em plantas. A redução da auxina nos demais tecidos permitiu a geração de novos galhos, causando até uma certa desordem no excesso de brotos. A duração do experimento foi de 1 mês, todavia, com duas semanas já havia a emissão de novos brotos. Não foi deixada nenhuma gema axilar na planta. A Rosa do Deserto, por ser uma planta caudiciforme, possui a capacidade de fazer crescer novos brotos diretamente do caudex, como tem ocorrido com frequência. Particularmente, não indico a realização desse procedimento em plantas adultas, devido a retirada da copa, ou seja, de uma importante fonte de energia. Organismos maiores podem sofrer com a perda desse reserva e acabar entrando em estado de dormência vegetal, o que pode levar meses ou até mesmo anos para passar. Logo, o ideal é que o procedimento seja realizado em plantas pequenas.



Até a próxima!

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