VÍRUS NA ROSA DO DESERTO: folhas novas retorcidas, onduladas, grudadas uma na outra (Será mesmo?)

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O mundo nos últimos anos anda cada vez mais conectado. E nessa conexão borbulhante, as notícias correm rapidamente. Não é raro receber informações sobre doenças ou pragas atacando as Rosas do Deserto como se elas fossem desaparecer num piscar de olhos.

Em 2020, durante o período seco, passei por uma experiência sobre a possibilidade de infecção por vírus em Rosa do Deserto. 😬

Do nada, minha RD mais bela, a gorducha do caudex entroncado, começou a apresentar folhas novas que nasciam onduladas, encarquilhadas e muitas vezes até grudadas uma na outra ao ponto de ter que separá-las. A planta já não era mais a mesma: estava amarelada, com pouco crescimento, e folhas miúdas. 🍃


Rosa do Deserto com suspeita de infecção por vírus.

Logo de cara estranhei aquelas anomalias e comecei a pesquisar sobre o assunto como um Sherlock Holmes das plantas. 🕵️‍♂️

Inicialmente, suspeitei da presença de ácaros devido à associação com o período seco, fiz tratamento com enxofre, um excelente acaricida natural, mas não surtiu resultados. Parti então para a próxima hipótese: deficiência de nutrientes ou o excesso de adubação. Parei de adubar, e novamente nada mudou. Até aí, ainda sequer passava pela minha cabeça a possibilidade de infecção por vírus.

Na busca incessante por respostas, entrei em contato com o Laboratório de Análises Agronômica aqui da minha cidade. Enviei algumas fotos das folhas da minha RD e, pasmem, eles me responderam que aquelas manifestação não eram características de deficiência de nutrientes nem de ataque de insetos, mas sim que a minha RD estava com VÍRUS! 😳

Isso mesmo! Imediatamente fiquei desesperado, triste com aquela situação, achando que todas as demais RDs iam começar a ficar doentes também. Eu sabia que no caso de infecção por vírus não tinha como curar a planta, e que o procedimento mais correto é se desfazer da planta, incinerando-a. Mas como destruir a rosa do deserto mais linda que já tive, com um caudex compacto e robusto como uma bola de boliche, depois de tantos anos de dedicação e paciência? A angustia e o desespero só aumentavam.

A primeira atitude foi isolá-la das demais, e reforçar as armadilhas e o tratamento contra pragas para evitar o risco de transmissão. 😥

Enquanto isso, o pessoal do Laboratório me informou que não fazia nenhum tipo de análise em rosa do deserto, somente em plantas da agricultura comercial (milho, soja, feijão etc.), e me passaram o contato da instituição que faz testagem de vírus, que fica no Estado de São Paulo. Enviei e-mail para o Laboratório de SP que me enviou as orientações e uma tabela com os preços dos exames que teriam que ser feitos.

Eu mesmo teria que fazer a coleta das amostras e fazer o envio por Correios. Iria gastar um bom dinheiro. Foi então que tentei me acalmar e puxei na memória que em outros anos a minha RD tinha também apresentado manifestações parecidas de folhas novas que nasciam retorcidas e grudadas. Passei então a suspeitar o calor excessivo do período, no qual não chove, é sol o dia todo, baixa umidade do ar, além do fato de o ano de 2020 ter sido um dos mais quentes da história.

Pacientemente, aguardei o retorno das chuvas. Hoje, 1 mês e meio depois das primeiras chuvas, num clima úmido e com temperaturas mais amenas, adivinha o que aconteceu? Como você poderá perceber nas imagens do vídeo lá no meu Canal Cristiano RD no YouTube, as folhas da minha gorducha do caudex entroncado voltaram ao normal, verdes e brilhantes.

Uma copa exuberante se formou com um mar de folhas saudáveis. Incrível, não?! Às vezes, no calor da emoção, acabamos nos desfazendo de plantas ou até mesmo desistindo do cultivo por causa de um boato, ou ainda pior: ficamos paranoicos e começamos achar que toda alteração na planta é manifestação de vírus ou de doenças, quando na verdade pode ser uma reação natural da planta a uma condição climática, aplicação de um produto ou adubo novo.

É como eu sempre digo: nunca desista das suas plantas!

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